terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Em 2014, desejo que os vossos pipis...

...conheçam as alegrias que merecem.

Se for conhecer os desafios de navegar um homem com um mastro valente, que seja.
Se for disfrutar de um banho de língua que não pareça feito por um labrador com um ataque epilético, que seja.
Se for iniciar uma amizade com outro pipi, que seja.
Se for espetar-lhe um brinco nos lábios ou mandar desenhar-lhe uma borboleta de tinta na testa, que seja.
Até se for expelir uma criança (ou um par delas), que seja (com drogas).

Mas neste novo ano não se esqueçam do vosso pipi. E das alegrias que ele merece.

Homens (e mulheres) vão e voltam. Às vezes, ainda bem.
Mas pipi há só um.

Feliz quarta-feira e restantes dias a seguir.



terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Valha-nos isto

Tomem lá imagens bonitas de Natal.

Bom para quem vibra com esta época mas também para quem precisa de acalmar instintos homicidas.

Para os primeiros, uma noite feliz. Para os outros, uma hora pequenina.



















segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Do 105º aniversário do Manoel de Oliveira

Tenho para mim que a malta da revalidação da carta de condução já não o pode ver, nem pintado.

Ou isso, ou a festa de Natal e os bónus anuais da Direção são pagos à pala das taxas cobradas nos últimos 55 anos (!!) e o homem é tratado como um príncipe.

Seja como for, já tinha idade para escolher melhor as companhias.

(sim, são os Cavacos)

Senhores, eis aqui a solução!

Caríssimo leitor que ainda não comprou presente para a sua senhora: sim, sim, o cavalheiro aí do outro lado. Não tem vergonha? O que é que tem andado a fazer, para além de tirar macacos na fila de trânsito e de babar fins-de-semana inteiros em frente à playstation? Hã? Nada, não é? Uma ou outra masturbação e é isto a sua vida. Não tem desculpa, pois não? Claro que não.

E portanto, propõe-se o desesperado leitor a enfrentar hoje, ou mesmo amanhã, a fúria cega das massas que se enfiam num shopping em vésperas de Natal. As filas intermináveis, os artigos que já não há no tamanho dela, o talãozinho de troca que vai denunciar a sua falta de empenho.

É bom que seja uma joia. Depois não diga que não avisei.

E sabe o pior? É que de certeza que ela já escolheu o seu presente há semanas. Que já o foi comprar e esconder num cantinho lá de casa. Estará certamente num sítio onde ela sabe que o prezado leitor nunca irá. Talvez no armário dos tachos e das panelas. Ou na arrecadação, por trás daquele candeeiro que lhe prometeu que pendurava, já lá vão 6 meses. Ou mesmo dentro do cesto da roupa suja, cujo conceito, o limitado leitor, por ser possuidor de órgão reprodutor masculino, ainda não conseguiu compreender. Repita comigo: a cueca suja vai para DENTRO do cesto. Não fica À VOLTA do cesto nem POR CIMA do cesto.

Mas à frente, que divago.

Embora não mereça, nada tema! Esta Mulher de Sonho, por ser de sonho, tem infinita paciência para as particularidades masculinas (mas não vamos abusar, está certo?) e traz-lhe hoje a solução. O antídoto. A cura milagrosa!

Não só é algo de que a sua senhora certamente gosta (se não gosta, troque de senhora), como pouco pesará no seu orçamento. Mesmo que se esmere, nunca custará o mesmo que uma joia ou um trem de cozinha (seguido de lágrimas, seguido de greve de sexo, seguido de joia).

O empenho que vai exigir a sua preparação tornará este um presente verdadeiramente especial e estreitará os laços entre o casal. De forma simples: ela vai adorar.

Aproxime-se então, curioso leitor, e veja (e oiça) AQUI, o que lhe proponho, que eu não estou aqui para enganar ninguém. É tudo de coração.

É ou não é a solução que estava à procura? Claro que é!
Siga já para o chinês comprar uma caixa e uma tesoura e nem precisa de agradecer!

E se ela não gostar, já sabe: uma joiazinha faz milagres. E tente lá acertar à primeira para não ter que entregar o talão. Veja lá isso.

* Para grande alegria de uma larga quantidade de pipis, um dos moços do vídeo vem dar um concerto em Portugal no próximo ano. Percebeu quem era, certo? Pelo sim, pelo não, que tal juntar um bilhete para o Rock in Rio ao restante presente? Assim, até pode ser que o Pai Natal lhe deixe um felácio no sapatinho.

Quem é amiga, quem é?



sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Blusas da Zara, bikinis e soutiens cabeludos

Tenho para mim que se a Zara pusesse menos etiquetas na roupa (tipo uma, e não quatro), em vez de 30€ por uma blusa de viscose, feita na Turquia, podíamos pagar algo mais simpático.

E nem é só a questão do preço. Estou farta de andar com blusas que parecem saídas da feira: tudo com a(s) etiquetazinha(s) cortada(s). E bem cortada(s) (!) porque se há coisa que me mexe com os nervos são arestas de etiquetas.

Isso e as meninas que não cortam as dos bikinis e me andam todo um dia de praia com aquilo a espreitar no fundo das costas. Algumas com ar de quem esteve no Afeganistão em combate. (as etiquetas, não as meninas)

E um cabelo no decote?! Caramba! Já vos aconteceu, certo? Sabemos que lá está porque o sentimos a sarnar-nos o juízo mas arranjar forma discretar de o localizar e tirar...?! É coisinha para levar ao homicídio. 

Enfim, é o último dia de (mais) uma semana de loucos e eu dormi umas sólidas 3 horas.
Vidas.

Há dias assim

Coisas que eu fiz ontem:
  • Conduzi a 190 km/h
  • Tive uma reunião com mais de 20 pessoas
  • Preenchi um livro de reclamações
  • Comprei uma picadora e um rádio a pilhas
  • Fiquei retida em frente a uma porta automática que não abriu automaticamente (só quando mudei de porta e outras pessoas se aproximaram) (discriminação!!)
  • Parti uma unha
  • Limei uma unha
  • Pintei as unhas
  • Recebi um postal de Natal feito de cortiça 
  • Ofereceram-me uma Barbie Mariposa
  • Segurei numa bola de espelhos
  • Fiz duas viagens à boleia
As Festas são sempre tempos estranhos.
O que virá lá hoje?



quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

A histeria dos outros controlada em segundos

O meu pai morreu no Natal.

Adoro dizer isto a quem me pergunta pelo meu espírito natalício.
Se forem mesmo muito insistentes e pegajosos, falo no cancro.
Inoperável.

Mal termino a frase, parecem chitas. A correr doidas pela savana.

Infelizmente é verdade e acho que até lido bem com o assunto.
Mas não me venham cá com alegrias impostas! Eu sou feliz quando quiser e/ou puder e não de cada vez que enchem as ruas de luzinhas brilhantes.

Vamos lá ver: eu também gosto de sexo mas não é por isso que ando a inundar o telemóvel dos amigos e conhecidos, com mensagens comemorativas, de cada vez que tenho um orgasmo.
Nem me chegava o orçamento.

Se eu respeito os vossos pais natais trepadores e presépios com ovelhinhas e musgo, respeitem os meus enfeites de Natal armazenados no fundo da despensa.
Ou isso, ou podem enfiar o vosso lindo pinheirinho onde a estrela que guiou os Reis Magos não brilha.
Pode ser?


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Como uma traça de roda de um candeeiro

Desde que ontem vi uma notícia no Público sobre um edifício abandonado em Monsanto, que não consigo largar esta fotografia.


É uma de dezassete imagens que acompanham a notícia e que o fotógrafo Rui Gaiola registou neste lugar mágico, construído em 1968, e atualmente no estado que podem ver. Foi um restaurante, agora é um fantasma de cimento e cacos de vidro.

Sempre adorei edifícios abandonados.
Há uma dignidade nas paredes destruídas e nos corredores vazios que não se explica.
É como uma talentosa bailarina, chegada aos 90 anos: o mesmo porte altivo, a mesma graça, mas o corpo amassado da idade e a maquilhagem já borrada, pela falta de vista.

Gosto de pensar nas pessoas que percorreram esses locais, nos encontros e nos desencontros, no significado que poderão ter tido para uma história de amor.
De um grande amor.

Adoraria que alguém pegasse nisto e, mantendo a traça original, o recuperasse. De preferência que fosse a minha tia Alcina e que depois me o deixasse em testamento.
Tia, veja lá isso.

Enquanto ela trata dos papéis de compra, esta imagem não me larga.
Quero imprimi-la e fazer um quadro.
Quero memorizar todos os detalhes. O retorcido do ferro e as manchas do vidro.
Quero lá ir, e ter a certeza que é real, não obra de um qualquer vudu digital.

Vejam mais algumas fotografias e encontrem a vossa obsessão (esta é minha, esqueçam lá isso).




 



Comer sushi como um lenhador

Eu não sei se os lenhadores comem sushi.
Não sei se depois de uma longa jornada na floresta, a dar machadadas em grossos troncos, eles sacam da marmita, do termo e dos pauzinhos.
Eu acho que já nem há lenhadores. Daqueles de antigamente.

Mas se há e se comem sushi em quantidades industriais, sem querer saber o que os restantes convivas vão achar do festim, e sem qualquer interesse na questão inestética de um estômago deformado, então eu sou um lenhador-comedor-de-sushi.

Não há restaurante japonês que seja o mesmo, depois da minha passagem.
Há sorrisos nervosos, olhares incrédulos e até o ocasional comentário.

Façam o vosso melhor.
Tragam os sabores mais exóticos.
Apresentem o gengibre mais avinagrado e o wasabi mais picante.
Esta Mulher de Sonho estará (sempre) pronta.



terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Amor é...

...ser um homem de meia idade, com alguma barriga e bastante pelo, e ser fotografado de tutu cor-de-rosa para angariar dinheiro para a luta contra o cancro da mama. A doença da mulher. E da mãe, anos antes.

Confuso? Conheça aqui o The Tutu Project.


Fantástico, certo? O inusitado faz maravilhas pelo cérebro. E rir, quando tudo parece impossível de ultrapassar, é sempre uma poderosa arma.

Estas são algumas das imagens de que mais gostei.






 

Então um homem destes não é para manter? Claro que é! Uns meses de ginásio e um laser nos ombros e está como novo.

Mais informação sobre o The Tutu Project aqui ou sobre a The Carey Foundation aqui.

A arte de vender preservativos

Eu sou por tudo o que não cause sofrimento animal. Mas há coisas difíceis de compreender.
Como esta.


O anúncio até nem começa mal. Há ali factos, sim senhor, e matéria visual de (algum) interesse. Mas num ápice tudo descamba e ficamos com aquela sensação de "Hã??”.

Mas a malta da Glyde não se quis ficar por aqui. Não, não. Porque quando uma campanha é fofinha, há-que insistir. Assim, por exemplo.


Pronto, agora já sabíamos que dali não vinha coisa boa. Mas ainda assim, não é fácil de engolir. Se é que me entendem.

E é então que, à terceira, se entorna o copo de vez e dá nisto.


Para os mais desatentos, fisting consiste em inserir a mão, até ao punho, dentro do parceiro sexual. Na vagina (para quem a tem) ou no ânus (esse buraco democrático). Divertido para quem gosta de falar e ouvir o eco da própria voz.


Nesta época natalícia, fica portanto a dica para a estimada leitora com preocupações veganas, que aprecia sexo oral sem gosto a luva de cozinha e gosta de meter (ou ter metida) uma mão aqui e acolá. Este é o produto dos seus sonhos. E vende-se online, aqui.

Para si ou para a troca de presentes de Natal lá em casa.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A importante problemática dos cabides

Ontem no palácio da Mulher de Sonho sonhou-se um roupeiro de 2 metros de largura, com lindas portas de vidro fosco a deslizar como as atléticas patinadoras do gelo que tantas horas me fizeram sonhar em criança.

E do sonho se fez realidade, embora a montagem de alguns artigos do IKEA - como a deste cabrão deste roupeiro - pareça exigir a presença de dois engenheiros da NASA e não dos tipos sorridentes que aparecem nas instruções de montagem.


Como nunca fui miúda de voltar as costas a um desafio, aconteceu magia. O lindo, imponente e, muito em breve, demasiado pequeno roupeiro foi construído com suor, zero lágrimas e algum sangue (cortei o dedo numa caixa de cartão).

Agora que o bicho está de pé (vá lá, não sejam ordinários), e porque este roupeiro veio fazer companhia a um irmão ainda maior que já me levou todos os cabides, precisei de arranjar mais soluções para pendurar camisas e blusas.

Embora prefira os cabides de madeira e os utilize para casacos e blazers, os de arame (da lavandaria) são a solução ideal para as restantes peças. Quem tem alguma muita roupa, como eu, sabe a dificuldade que é organizar roupeiros por causa do espaço que os cabides de madeira ocupam. Quando comecei a usar estes magritos, o meu espaço triplicou e nunca mais os larguei.

E perguntam vocês: mas ó maravilhosa Mulher de Sonho, como conseguimos deitar mão a esses cabides mágicos sem fazer obscenos investimentos em lavagem a seco? Ora bem, eu perguntava-me o mesmo até encontrar a Loja dos Cabides, que podem visitar aqui. Há para todos os gostos, mas estes custam 0,07€ por unidade (vendem-se em conjuntos de 100) e são entregues no conforto da vossa morada. Não é espetacular? Eu acho que sim e já os tenho a caminho.

Outra vantagem destes cabides é que podem ser reaproveitados para fazer coisas bem giras. Vejam algumas sugestões abaixo e digam lá se o metal não é o que está a dar.







E para as mais habilidosas



sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Se hoje não fosse sexta-feira....

...tinha que ser.
 
Estou arrasada.
Entre as mudanças, as arrumações e o (excesso de) trabalho, não tenho dormido mais do que cinco horas por noite. 
 
Ontem estive quase uma hora à procura de umas calças. UMA HORA!
Não há Mulher de Sonho que resista.
 
Tenham um bom fim-de-semana, sim?

 
 

35 and single

Queridas leitoras, queiram tirar 7 minutos do vosso dia para ver este filme feito por uma argentina de 35 anos, sobre as suas opções de vida. É clicar aqui.

Tantas vezes nos tentam fazer seguir o trilho do "que é suposto ser", que nos deixam a questionar quem somos. A pôr em causa o que queremos para a nossa vida. A procurar a felicidade em locais onde ela, para nós, nunca existirá.

Namorar, casar, ter filhos, por esta ordem, na idade "adequada", pode ser maravilhoso, se for essa a nossa opção. Se não for, deixem lá as perguntas e as pressões e sigam com a vossa vidinha.

Talvez seja o tamanho do nosso sorriso que incomoda. Ou as olheiras que exibimos com orgulho, depois de uma noite de sexo divertido, sem fins reprodutivos. Seja como for, guardem com unhas e dentes o direito às vossas escolhas e empinem esse nariz - até ao céu! - se alguém se atrever a pôr em causa a vossa vida.

Se forem das que seguiram o caminho mais tradicional (ou "normal", como diria a minha mãezinha), parem lá de atormentar aquela amiga giríssima que não há meio de assentar. Suspendam os jantares lá em casa para lhe apresentar os amigos do vosso marido. Ou de lhe oferecer DVDs de séries sobre lésbicas...

Se calhar, tem 35 anos, é solteira e está feliz assim!



quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Um coiso

É já amanhã que os Gato Fedorento regressam.
O programa chama-se "Um Coiso para Acabar com a Crise" e passa na SIC, depois do Jornal da Noite.

Ainda não consegui decidir se o meu Fedorento preferido é o Ricardo Araújo Pereira, com quem queria conversar até o meu cérebro se desligar de exaustão e de consolo, ou o José Diogo Quintela, com quem queria passar longas noites na cozinha da Padaria Portuguesa, a aprender as receitas do pão de deus e dos croissants açucarados.

Acho que cérebro bate estômago, embora às vezes dependa da altura do mês.


Have yourself a good cartoon morning




 









Para aumentar, clicar nas imagens.
(só aumenta mesmo as imagens, o senhor lá atrás escusa de continuar a insistir)