quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Dizer adeus ao xixi

Sempre que vou a uma casa-de-banho com um sistema de iluminação ligado a um detector de movimento é inevitável que termine a minha tarefa fisiológica a acenar estupidamente ao tecto.

Serei a única a padecer deste mal ou aquilo está regulado para gente numa trip de speed?

Será que alguém pode fazer o favor de comunicar a quem quer que programa aqueles demónios, que estar acocorada por cima de uma sanita, a tentar não apanhar doenças de pipi alheio, enquanto se segura a carteira, porque não há nunca há onde a pousar, ao mesmo tempo que se controla a ponta das calças, porque infelizmente ainda há por aí muita mulher que parece não conseguir acertar no buraco, não é compatível com braços agitados freneticamente no ar?

E quando, nem depois de abanar tudo o que se tem à disposição, a puta da luz se acende e temos que encontrar o papel higiénico com a lanterna no telemóvel? Uma delícia.

Ah, mas não me apanham mais! Da próxima vez que der com um sistema destes, guardo o meu xixi para um sítio onde até o Christopher Reeve pudesse tratar dos seus assuntos com a iluminação adequada. Juro.



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