sexta-feira, 14 de março de 2014

Fio dental pode ser

De seis em seis meses faço uma limpeza dentária. Em Março e em Setembro, não falha.
Mesmo com escovagens regulares, a nossa boca nunca fica completamente limpa. E para quem, como eu, fica eriçada só de pensar em passar fio dentário, estes tratamentos são essenciais.

Gosto muito dos meus dentes. São bonitos e são fortes. Nunca tive uma cárie, nem sei o que é doer um dente.

Há uns anos, por sugestão do meu dentista, retirei os sisos.
Os sisos são os cabrões da boca. Porque não servem para nada e só chateiam.
Pela sua localização, a mastigação não se ressente se forem retirados, e pela sua localização também, a sua escovagem é mais difícil e pode dar origem a problemas.
E depois, claro, parecem aquelas pessoas que entram nos concertos dez minutos antes de começar e vão acotovelando toda a gente para ficarem bem localizadas. O único dente que tenho desalinhado é em baixo e foi por causa destes cabrõezinhos que chegaram mais tarde e resolveram pôr-se confortáveis. Meteram-se com a pessoa errada. Arranquei dois de cada vez e resolveu-se o problema. Pumba.

Mais ou menos por essa altura também fiz um branqueamento. Havia a opção de a fazer no dentista ou em casa. Escolhi a caseira.
Embora fosse apelativo resolver o assunto em menos de nada - versus andar quinze dias a dormir com moldes com gel branqueador - preferi não cegar toda a gente com a luz intensa que os meus dentes brancos emitiriam, ao regressar do dentista. Na altura ainda estava muito fresca a lembrança do branqueamento radical que o Paulo Portas tinha feito. Num dia era uma pessoa normal, no outro podia ver-se-lhe a dentadura da Estação Espacial Internacional.
E por isso mesmo, optei por algo mais progressivo no recato do lar. Fiz primeiro os de baixo - por conselho do dentista, para ver a diferença - e depois os de cima. Não custou nada e valeu bem a pena o investimento. Na altura não foi nada barato mas acho que agora os preços estão mais amigos.

Agora diariamente, para além da escovagem, bochecho com uma solução para as gengivas. As minhas têm tendência a sangrar, por isso à noite uso Gengilacer e ficam impecáveis.

Há anos que vou ao mesmo dentista e que faço as limpezas com o mesmo higienista. Gosto disso. Ele já sabe que vou espernear quando me passar o fio dentário e sabe também que se me dá flúor para bochechar, em poucos minutos revisitaremos as minhas refeições anteriores.

É importante ir a uma clínica ou consultório com bons especialistas e em quem confiemos. Há muita gente com fobia do dentista, mas se apostarmos na prevenção e na manutenção, não é caso para isso.
Os dentes têm que nos durar a vida toda (embora agora já não seja bem assim - mas depois olhamos para o Carlos Dias da Silva e temos medo do que possam ser as outras soluções) por isso mimo muito os meus.
Só há uma coisa que não faço por eles: usar o fio dentário. Meus amigos, aquilo pode ser a cura milagrosa para tudo o que é doença bucal mas só de pensar que me vai tocar entre os dentes e nas gengivas encaracolam-se-me as unhas. Fio dentário, não obrigada. Prefiro um prego na testa.

Não sigam o meu exemplo. Eu sou vítima disto. Escovar, passar o fio e ir ao dentista são tudo elementos essenciais.
 

E, por mais assustados que estiverem, por favor, POR FAVOR, não se esqueçam de onde estão.



3 comentários:

  1. Ahah muito bom :) Eu tambem tenho extremo cuidado com os meus dentinhos e apesar do medo do dentista quando tenho de lá ir vou toda contente de que estou a deixa-los saudaveis...A minha obcessao com os dentes é tanta que sonho muitas vezes que eles me caem, ou que se partem, acordo encharcada em suor =P

    Bom fim de semanaaa!

    Beijinho*

    ResponderEliminar
  2. Confesso que o fio dentário também me deixa um pouco...apreensivo! Prefiro o fio dental :P

    ResponderEliminar

Sonhos