Eu não sei se os lenhadores comem sushi.
Não sei se depois de uma longa jornada na floresta, a dar machadadas em grossos troncos, eles sacam da marmita, do termo e dos pauzinhos.
Eu acho que já nem há lenhadores. Daqueles de antigamente.
Mas se há e se comem sushi em quantidades industriais, sem querer saber o que os restantes convivas vão achar do festim, e sem qualquer interesse na questão inestética de um estômago deformado, então eu sou um lenhador-comedor-de-sushi.
Não há restaurante japonês que seja o mesmo, depois da minha passagem.
Há sorrisos nervosos, olhares incrédulos e até o ocasional comentário.
Façam o vosso melhor.
Tragam os sabores mais exóticos.
Apresentem o gengibre mais avinagrado e o wasabi mais picante.
Esta Mulher de Sonho estará (sempre) pronta.
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